O alimento só pode ser considerado azeite de oliva se for obtido exclusivamente a partir da azeitona, sem misturas de outros óleos. Há três versões de azeite de oliva virgem próprias para o consumo. São elas:
1. Azeite extravirgem
Um óleo saboroso com acidez, demonstrada em ácido oleico, não superior a 1%. Ele é a melhor opção ao organismo, pois possui mais fotoquímicos com propriedades antioxidantes.
2. Azeite virgem
Possui sabor e aroma marcantes e tem acidez, demonstrada em ácido oleico e não superior a 2%.
3. Azeite virgem corrente
Tem gosto agradável e apresenta maior acidez, demonstrada em ácido oleico não superior a 3,3%
Benefícios:
1. Regula o colesterol
Os tocoferois, substâncias antioxidantes presentes no azeite, parecem ter um efeito inibitório na síntese de colesterol ruim, o LDL, reduzindo seus níveis e outros fatores causadores de doenças cardiovasculares. Este óleo é rico em ômega-9, uma gordura monoinsaturada, que também é benéfica para o coração e ajuda a regular o colesterol, pois aumenta os níveis de HDL, o colesterol bom, e não eleva o LDL.
2. Ajuda a regular o peso
Após uma refeição, o tempo que a sensação de saciedade dura depende de uma série de fatores, porém, o nível de açúcar no sangue influencia significativamente. Quanto mais rápido ele cai, ou seja, quanto mais rápido as células absorverem a glicose do sangue, mais cedo a pessoa começa a sentir fome. O azeite de oliva possui substâncias aromáticas que reduzem a absorção de glicose do sangue para as células do fígado. Porém, o óleo não faz milagres, para perder peso é importante ter uma dieta balanceada e praticar atividades físicas.
3. Protege o cérebro de doenças degenerativas
Uma pesquisa feita pela Universidade de Frankfurt, na Alemanha, descobriu que existe um composto presente no azeite, o hidroxitirosol, capaz de impedir a degeneração dos neurônios, retardando o processo de envelhecimento cerebral.
4. Previne a incidência de diabetes tipo 2
O azeite de oliva é um aliado no combate ao diabetes por ser anti-inflamatório e conter substâncias antioxidantes. Um estudo publicado na revista científica Diabetes Care concluiu que uma dieta suplementada com azeite de oliva virgem diminuiu a incidência de diabetes tipo 2 em indivíduos com alto risco cardiovascular após quatro anos de acompanhamento. A incidência de diabetes foi reduzida em 51% nos indivíduos que consumiram o azeite em comparação com aqueles que tiveram uma dieta com baixo teor de gordura.
5. Bom para a saúde dos ossos
O consumo do azeite fortalece os ossos e evita as fraturas e doenças como a osteoporose. Segundo pesquisadores do Instituto Linus Pauling, nos Estados Unidos, há uma relação entre a osteoporose e a vitamina K, presente no azeite de oliva. Este nutriente contribui para manter os ossos saudáveis. Reforçando o estudo, verifica-se que os índices de osteoporose na região do Mediterrâneo, onde seus moradores consomem boas quantidades de azeite de oliva, são mais baixos.
É importante ressaltar que a adoção do azeite de oliva na dieta alimentar é um importante aliado no aumento da qualidade de vida, mas de forma alguma substitui o tratamento médico. Caso sofra de algum mal ou inflamação, é importante procurar um profissional da área de saúde e seguir suas orientações.
O Memorial Saúde lhe dá dicas para uma dieta alimentar mais saudável.
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