Para manter a criança distraída, alguns pais acabam entregando aparelhos eletrônicos e esta "distração" pode ter um preço para o desenvolvimento infantil.
O uso das telas na infância tem acontecido cada vez mais cedo e desencadeado diversos problemas, seja de ordem física, cognitiva ou comportamental. Saiba mais sobre:
- A exposição às telas pode interferir diretamente na capacidade de aprendizagem das crianças, já que a utilização de aparelhos eletrônicos antes de dormir, por exemplo, pode atrapalhar a qualidade do sono. Ao longo do dia, a criança perde estímulo e isto pode atrasar seu processo de aprendizado e desenvolvimento;
- O atraso na fala pode ocorrer, devido à falta de comunicação e estimulação da fala na primeira infância;
- A saúde ocular também está em risco. Pela exposição exagerada à telas, é percebido um aumento nos casos de miopia em crianças. Seus olhos ficam secos, a vista fica cansada, e surgem dores de cabeça, que são sintomas de alerta.
A Sociedade Brasileira de Pediatria criou um manual para orientar as famílias com relação ao uso de aparelhos eletrônicos por crianças, procurando auxiliar no bom desenvolvimento. Veja:
- Menores de 2 anos: evitar totalmente a exposição às telas
- Entre 2 e 5 anos: máximo de 1 hora por dia;
- Entre 6 e 10 anos: máximo de 1 a 2 horas por dia;
- Entre 11 e 18 anos: máximo de 2 a 3 horas por dia.
Dicas importantes sobre este assunto, são: estimular o uso das tecnologias em locais comuns da casa (não de forma isolada nos quartos), evitar o uso de telas durante as refeições e “se desconectar” 1 a 2 horas antes de dormir.
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