Receita de saúde: Brasileiros encaram e se preparam para uma velhice tranquila

Receita de saúde: Brasileiros encaram e se preparam para uma velhice tranquila

Chegar à velhice com autonomia, saúde e qualidade de vida é o que muita gente procura. De acordo com estatísticas oficiais, entre a maioria dos brasileiros, o desejo é alcançar os 85 anos de idade, mais que a expectativa média de 75,5 anos. O problema é que a maior parcela das pessoas não incorpora um estilo de rotina que ajude nessa finalidade, como atividades físicas regulares, hábitos alimentares equilibrados e cuidados preventivos. Ao mesmo tempo, uma parte grande da população está ciente de que mudar o dia a dia considerando esses conceitos poderia auxiliar a ter uma maturidade sadia.

Como os brasileiros encaram o envelhecimento? Em um levantamento realizado pelo Instituto QualiBest com representantes de todas as regiões do país, os entrevistados foram distribuídos de maneira uniforme, em quatro faixas etárias (18 a 25 anos, 26 a 35 anos, 36 a 50 anos, 51 anos ou mais), e em percentuais variados seguindo as divisões nacionais (26% no Nordeste, 26% no Sudeste, 25% no Sul e 23% no Centro-Oeste e Norte). Participaram 703 adultos do estudo, que é incluído na campanha Envelhecer sem vergonha - Qualidade de vida não tem idade, iniciativa teve o intuito de convidar a sociedade para uma discussão sincera e descontraída acerca da temática.

O Brasil passa por um acelerado processo de envelhecimento. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sinalizam que, em 2010, a proporção de pessoas com 60 anos ou mais representavam 10,8% da população, o mesmo que 20,5 milhões de brasileiros. Já estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) evidenciam que, em 2025, o país será o 6º no mundo em número de idosos, que devem ser 32 milhões. Desta maneira, em 2030, é esperada uma inversão total no perfil populacional, com o número de representantes da terceira idade ultrapassando a totalidade dos menores de 14 anos. Até 2050, o conjunto dos mais velhos deve chegar a 66,5 milhões, abrangendo 29,3% da população, ainda conforme o IBGE.

Apontando as doenças como o aspecto mais temido quando se pensa na terceira idade, 92% dos entrevistados na pesquisa, disseram que sentem medo de envelhecer. O receio de adquirir problemas de saúde foi mencionado por 70% dos entrevistados. Outros fatores são a preocupação com as limitações físicas, lembradas por 64%, e os transtornos com a memória, indicados por 55% do público. A mulher se cuida mais que os homens. Foi educada para isso. Vai ao ginecologista uma vez ao ano e faz mais exames gerais.

Em contrapartida, os resultados do levantamento mostram que a minoria dos ouvidos pratica exercícios, mantém uma alimentação adequada ou está atento à saúde com ações de prevenção - entre os jovens de 18 a 25 anos, esses cuidados são ainda menos observados. As pessoas reconhecem a necessidade de manter hábitos saudáveis, mas não fazem. Mesmo com tanta informação, fica difícil praticar. Terapias complementares e integrativas, como arteterapia, cromoterapia e musicoterapia precisam ser melhor ofertadas. São eficientes, mas ainda minoria frente aos tratamentos tradicionais. Já há comprovação científica da relação de causa e efeito entre a saúde mental e técnicas de relaxamento. A realidade é que existem cidades onde não há simples equipamentos de raios X. Falta muito para melhorar o amplo acesso aos serviços de saúde no Brasil.

Para os participantes do estudo, o aumento da longevidade é um fator ligado justamente ao desenvolvimento da medicina. Quando solicitados para tratar o assunto, os entrevistados listaram quatro aspectos relacionados a esse ponto:

- A melhora da medicina preventiva, como as vacinas

- O avanço em medicamentos

- A evolução no tratamento de doenças graves

- Equipamentos de diagnóstico

 

Não prevenir é um problema que impede chegar ao que se quer na terceira idade. O câncer, por exemplo, pode não ser curável, mas é controlável. De uma certa forma, o acesso à saúde melhorou no Brasil. A população está exigente, os avanços da medicina estão mais disponíveis, mesmo com percalços enfrentados em algumas partes do país

 

O Memorial Saúde curte práticas em prol da longevidade.

 

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